Disciplina - Geografia

Geografia

13/03/2013

Vivendo à beira da Serpente

Por NewsCientist
Tradução de Aquias Valasco

Naquelas partes da cidade de Jerome (Idaho) que pendem à borda do desfiladeiro do rio Snake, pode-se ver que as linhas retas da cidade estão começando a se desintegrar. Nessas áreas da cidade [vivem] 10 mil habitantes, as casas permanecem "em situação irregular, e nem são cadastradas", afirma o fotógrafo Michael Light, que tirou essa foto em sua pequena aeronave.

Parece haver uma tensão entre o avanço da civilização e a natureza selvagem. "É como uma espécie de intervenção apocalíptica divina sobre a visão jeffersoniana de uma América agropastoril, construída sobre a racionalidade das redes elétricas", diz Light, "como se a mão de Deus fosse uma garra extremamente irritada."

Com 1.700 quilômetros de extensão, o Snake é o tributário mais extenso do rio Colúmbia, ao noroeste. A atividade vulcânica do ponto quente de Yellowstone formou a bacia hidrográfica do rio Snake, e por milhares de anos, tribos nativas estadunidenses viveram na região. Depois, a partir do século 19, a paisagem começou a mudar, como impacto dos assentamentos europeus, o que criou a dicotomia tão evidente na fotografia de Light.

Esta notícia foi publicada em 12/03/2013 no site www.newscientist.com. As informações contidas são de responsabilidade do autor.
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