Disciplina - Geografia

Geografia

21/02/2008

Brasil terá rede para monitorar terremotos

Inicialmente, a rede terá 11 estações instaladas nas regiões Sul e Sudeste, que concentram a maior parte da população.

Segundo o ON, a fase de implantação começou em janeiro e está prevista para durar dois anos. Ela consiste na colocação dos sismógrafos em áreas militares, por questões de segurança dos equipamentos, além de localizadores GPS e gravímetros, que são instrumentos para determinar a intensidade e a direção do campo gravitacional da Terra, em um dado ponto de sua superfície.

Para obter os R$ 6,1 milhões necessários para o projeto, o ON fez uma parceria com a Petrobras. “Além da questão da segurança da população e das plataformas, os dados
sismológicos poderão ser utilizados para se obter, como em medicina, uma tomografia de até centenas de quilômetros no interior da Terra. Isso permitirá um avanço no conhecimento
geológico da crosta e da litosfera sob o território nacional que ajudará a entender a evolução do planeta e das bacias sedimentares”, disse Sergio Luiz Fontes, diretor do ON.

No Brasil estão apenas dez das 6 mil estações sismográficas no mundo. A falta de equipamentos para conhecer mais o assunto disseminou a idéia de que o país estaria livre
 dos abalos. Mas o abalo em Caraíbas, em Minas Gerais, no fim do ano passado, mostrou que  a realidade é outra. Com 4,9 pontos na escala Richter, o terremoto matou uma criança de  5 anos. Em 1955, dois tremores, um em Mato Grosso e outro no Espírito Santo, chegaram  a 6,2 pontos, mas não causaram danos ou vítimas porque seus epicentros foram em áreas desabitadas.

Mais informações: www.on.br

Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=8434

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