Disciplina - Geografia

Geografia

28/08/2009

Internet via rede da Copel pode chegar em 2011

O último passo regulatório que faltava para permitir a exploração comercial dessa tecnologia, conhecida como Power Line Commu­nications (PLC), foi dado anteontem com a aprovação, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), das regras a que estarão sujeitas as distribuidoras de energia. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já havia regulamentado a sua parte nessa tecnologia. Segundo Orlando Cesar de Oliveira, coordenador do empreendimento PLC da empresa, os investimentos podem chegar a US$ 400 milhões, o suficiente para atender 30% da população do estado.De acordo com ele, a Copel deve decidir no próximo ano, após os testes comerciais – que devem envolver entre 3 mil e 10 mil usuários –, se vai de fato investir na tecnologia. Se o projeto for aprovado pela direção da companhia, Oliveira diz que é possível começar a oferecer o serviço em escala a partir de 2011. A Copel é a distribuidora que está mais adiantada nos testes da PLC, usada hoje em mais de 20 países. A estatal foi a primeira a testá-la no país, ainda em 2001, com 50 domicílios de Curitiba. Desde abril, 300 domicílios do município de Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro, vêm usando gratuitamente o modelo. Oliveira diz que a Copel tem condições de oferecer uma velocidade altíssima de internet – de pelo menos 20 megabits por segundo (Mbps), quase dez vezes superior à média oferecida no mercado de banda larga – a valores bem mais acessíveis. Algumas adaptações serão necessárias para o funcionamento da PLC, como a instalação de roteadores nos postes de energia para direcionar a transmissão de dados e a instalação de modems na casa ou no escritório dos clientes, parecidos com os aparelhos que as empresas de telefonia ou de tevê a cabo já usam para fornecer acesso à internet. A nova tecnologia deverá estimular a concorrência e ampliar a oferta do serviço de internet via banda larga, já que a rede de energia elétrica tem uma cobertura maior do que as outras tecnologias disponíveis. Pelas regras da Aneel, as distribuidoras terão que criar subsidiárias para atuar na área, mas a estatal paranaense já possui o seu braço para o segmento, a Copel Telecomunicações. A agência também determinou que 90% do lucro obtido pelas distribuidoras com a exploração da tecnologia PLC terá de ser repassado aos consumidores de energia elétrica. Esse repasse será feito nas tarifas cobradas pelo fornecimento de luz.
Fonte: http://portal.rpc.com.br
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