Disciplina - Geografia

Geografia

16/04/2008

Campanha de coleta seletiva do CBPF é lançada no Rio de Janeiro

A consultora da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, Pólita Gonçalves, fez uma palestra sobre o passo a passo da implantação da coleta em empresas e na comunidade.
Segundo a palestrante, que também é secretária executiva do Fórum Estadual Lixo e Cidadania, o decreto presidencial nº 5.940 (outubro/2006), que institui, nos órgãos públicos federais, a separação e destinação dos resíduos recicláveis às cooperativas de catadores, atende o desejo da sociedade.
Os principais desafios na gestão dos resíduos foram destacados por Pólita. Entre eles, o depósito e o tratamento ambiental saudável dos rejeitos, a redução na geração de resíduos, o envolvimento paralelo das esferas ambiental, social, econômica, política e institucional, a inclusão social dos catadores e a ampla participação da sociedade.
Pólita Gonçalves falou do papel que as comissões de coleta seletiva nas empresas têm na conscientização gradual de seus colaboradores. Para ela, o processo de educação ambiental deve ser constante nas empresas. Mas ressaltou que se deve respeitar o tempo do outro na mudança de hábitos. “É melhor haver mudanças lentas pela sensibilização, que são mais profundas, do que mudanças rápidas promovidas por multas ou recompensas”, afirmou a palestrante para uma platéia que incluiu os profissionais do setor de limpeza do prédio.
Estatísticas sobre o alcance do decreto federal foram divulgadas. Até hoje, o universo convocado a fazer a coleta e doação de materiais recicláveis abrange 217 órgãos, 10 mil prédios e mais de 600 mil funcionários em todo o país.
A comissão de coleta seletiva é formada por profissionais de instituições que funcionam no prédio do CBPF, como o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e a Escola Superior de Redes, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa. As doações desses órgãos serão feitas conjuntamente à cooperativa de catadores de materiais recicláveis Recooperar.Uma lista de recicláveis e de não recicláveis está disponível nessa página.
Outras informações são encontradas no site www.lixo.com.br.

Fonte:http://www.rnp.br/noticias/2008/not-080331.html
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