Como são escolhidos os nomes dos furacões?
Os nomes dos furacões e das tempestades tropicais são dados sempre que seus ventos atingem 62 km/h e ao contrário do que a maioria pensa seus nomes não são somente femininos. Atualmente, quem escolhe os nomes é o comitê da Organização Meteorológica Mundial, com sede em Genebra, ele mantém uma lista de 126 nomes, metade masculinos e metade femininos, que são repetidos em um ciclo de 6 anos. Quando um furacão causa danos excessivos seu nome é retirado da lista. Desde que foi implantada, 67 nomes já foram retirados. O primeiro a deixar a lista foi Hazel em 1954 e o últimos foram Dennis, Katrina, Rita, Stan e Wilma, na violenta temporada de 2005.A temporada de furacões e tempestades no Atlântico, que começou em junho de 2017, já passou por Arlene, Bret, Cindy, Don, Emily, Franklin, Gert e Harvey até chegar a Irma, José e Katia. Se estivéssemos na região leste do Pacífico, no entanto, estaríamos mais familiarizados com os nomes Adrian, Beatriz, Calvin, Dora, Eugene, Fernanda, Greg, Hilary, Irwin, Jova e Kenneth.
Existem seis listas com 21 nomes, de A a W, para a bacia do Atlântico e seis com 23 nomes, de A a Z, para a do Pacífico Norte-oriental (a costa americana) e, como uso é rotativo, em 2023, Harvey ou Irma podem aparecer novamente.
No caso do Atlântico, se a quantidade de furacões em um ano superar os 21, a identificação continua adiante utilizando as letras do alfabeto grego: Alfa, Beta, Gama, Delta...
Os nomes, que não devem ser traduzidos, são tirados dos idiomas das zonas afetadas. Dessa forma, para o Atlântico os nomes são em inglês, espanhol e francês.
Confira os nomes que foram retirados da lista pelo comitê da Organização Meteorológica Mundial.