Enchentes
Várias são as causas das enchentes urbanas mas, entre as principais, relacionamos as chuvas, o tipo de piso, lixo nos bueiros, erros de projeto (drenagem insuficiente) e a ocupação irregular do solo. A relação das chuvas intensas com as enchentes é que, mesmo sendo rápidas, sua intensidade não permite que o volume precipitado escoe a tempo de não represar as águas nos pontos de estrangulamento, que costumam ser os bueiros e as pontes. A enxurrada, por outro lado, carrega consigo o lixo jogado nas ruas e encostas, reduzindo ou obstruindo os canos da drenagem pluvial, quando existem.O trajeto da água da chuva, depois que atinge o solo, segue 3 direções: para cima (evaporação), para o lado (escorrimento superficial) ou para baixo (infiltração). Entretanto, só haverá infiltração se o piso for permeável ou semi-permeável, o que não acontece com o concreto, o asfalto, a piçarra e os paralelepípedos. É o que chamamos de impermeabilização. Assim grande parte do volume precipitado, que não infiltra e que deveria se dirigir para os lençóis subterrâneos, acaba engrossando as águas do escorrimento superficial, agravando deste modo os efeitos das enchentes.
O lixo também colabora para a ocorrência de enchentes. A deficiência na coleta do lixo nas áreas periféricas e de difícil acesso, aliada à falta de educação ambiental da população, faz com que o lixo seja jogado nos valões e nas encostas. Com as chuvas intensas, esse material é levado até os pontos baixos, onde estão localizados os canais, os rios e os bueiros.
A ocupação irregular do solo é outro agravante, pois nas cidades e seus arredores existem áreas que não deveriam ser ocupadas, como: margens de rios, áreas de dunas e com matas nativas, encostas, mangues entre outras.
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