China
Xi Jinping,
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Em 1989, a morte de um funcionário favorável a reformas, Hu Yaobang, ajudou a precipitar os protestos da Praça da Paz Celestial. A visita de Mikhail Gorbachev à República Popular da China em 15 de maio, desse ano, durante os protestos da Praça da Paz Celestial trouxeram muitas agências de notícias estrangeiras para Pequim, e despertando a simpatia dos europeus do Leste, e reforçando o ideal de liberdade e reformas políticas no país. A liderança chinesa, em especial o secretário geral do Partido Comunista Zhao Ziyang, apoiou a reforma política, pois já via o potencial econômico que poderia surgir dessa decisão. Ele implementou reformas econômicas que incrementaram a produção, procurando soluções para racionalizar o inchaço da burocracia e batalhar contra a corrupção.
O Presidente Jiang Zemin e o premier Zhu Rongji, ambos ex-prefeitos de Xangai, lideraram a China após o caso da Praça da Paz Celestial, nos anos 1990. Durante a administração de Jiang, o desempenho econômico chinês tirou cerca de 150 milhões de camponeses da pobreza e manteve um crescimento médio do PIB da ordem de 11,2% ao ano.
O governo da China tem sido descrito como autoritário, comunista e socialista, com restrições em diversas áreas, em especial no que se refere às liberdades de imprensa, de reunião, de movimento, de direitos reprodutivos e de religião, além de alguns obstáculos ao livre uso da internet. Durante a mudança da liderança da China em novembro de 2012, Hu Jintao e Wen Jiabao foram substituídos como presidente e primeiro-ministro por Xi Jinping e Li Keqiang, que assumiram tais cargos em 14 de março de 2013. O país é governado pelo Partido Comunista da China (PCC), cujo monopólio sobre o poder é garantido pela constituição chinesa.
Enquanto acompanha uma rápida ascensão econômica e militar, a República Popular da China procura manter uma política de diplomacia com seus vizinhos. A China é membro da OMC, FMI, APEC, AIEA, UNESCO, OMS, ISO e outros organismos internacionais.