Disciplina - Geografia

Maquete do Relevo Paranaense

Autora: Aline Arana
Instituição: C. E. Professor Francisco Zardo
Município / Estado: Curitiba-PR
Conteúdo: Maquete sobre o Relevo Paranaense
Série: 3 º ano do EM – Técnico em Meio Ambiente
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ícone para acessar imagem A maquete de relevo e o estudo de microbacias no ensino de Geografia

Foi realizada, no mês de Setembro de 2008, no C. E. Professor Francisco Zardo, em Santa Felicidade, Curitiba, uma oficina de maquetes sobre o relevo paranaense, com alunos do 3 º ano do EM – Técnico em Meio Ambiente.    

Em sala de aula foram trabalhados os conteúdos de escala, tipos de mapas, hidrografia, clima e relevo paranaense, utilizando-se de mapas temáticos e topográficos, imagens e textos sobre cartografia. Baseado no artigo “A maquete de relevo e o estudo de microbacias no ensino da Geografia“, de Luciano Machado e Angelica C. Di Maio, montei a metodologia de trabalho, destacando a importância da cartografia e como ela nos auxilia na compreensão do espaço geográfico e suas relações.

Em aulas expositivas analisamos as imagens dos mapas de Hidrografia e Relevo, identificando os maiores rios e as diferenças de altitude, respectivamente. Os alunos identificaram, também, as usinas hidroelétricas e o motivo de suas localizações. Relacionaram, ainda, o clima com o relevo de cada região do Estado, assim como a vegetação. Maquete do relevo paranaense  em isoporUtilizamos, também, cartas topográficas como base. Foram tiradas várias cópias da base para o desenvolvimento do trabalho. Os alunos identificaram nos mapas topográficos as curvas de nível que foram destacadas com lápis vermelho.

O trabalho foi dividido: um grupo identificou as curvas, outro grupo recortou-as, seguindo a seguinte ordem: curvas de 0 a 200 m, depois de 200 a 500 m, de 500 a 1000 m. Outro grupo, com uma carreteira, decalcou com carbono as curvas de nível nas placas de isopor de 1 cm. Com um cortador elétrico, eles recortaram o isopor. Em seguida, eram colocados em ordem, sobre uma superfície plana e firme que serviria de base. Utilizamos cartas topográficas como base. Foram tiradas várias cópias da base para o desenvolvimento do trabalho. Os alunos identificaram nos mapas topográficos as curvas de nível que foram destacadas com lápis vermelho.

 

Papel Machê

Com papel higiênico picado, água e cola preparamos a massa do papel machê, que não pode ficar muito úmida. Quando está pronta, colocamos-a na base de isopor, mas de forma a não perder o relevo, pois a cobertura deve parecer natural. Depois de seco, as camadas do relevo foram pintadas:
  • Amarelo : 0 a 200 m
  • Laranja: 200 a 500 m
  • Marrom: de 500 a 1000 m
  • Preto: Acima de 1000 m
Com um pincel fino e tinta azul escuro destacamos os principais rios paranaense. Colamos a maquete em uma base retangular, assim como uma legenda para  identificação.

Material utilizado

  • Retroprojetor
  • Transparências
  • TV Multimidia
  • Isopor
  • Cortador de isopor
  • Cola branca de isopor
  • Caneta ponta porosa
  • Caneta de retroprojetor
  • Mapa altimétrico
  • Estilete
  • Tesoura
Os alunos, através dessa oficina, puderam compreender melhor os conteúdos trabalhados em sala de aula.
Maquete do relevo paranaense com papel machê

Referências


KOZEL, Salete; FILIZOLA, Roberto. Didática de Geografia - memórias da terra: O espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996.
KOZEL, Salete. Produção e reprodução do espaço na escola: o uso da maquete ambiental. In: Revista Paranaense de Geografia. 4:28-32, AGB Seção Curitiba, 1999.
VASCONCELLOS, Regina; ALVES FILHO, Ailton P. Novo Atlas Geográfico Ilustrado e Comentado. São Paulo: FTD, 1999.
Geografia em fotos. Disponível em: <http://leocadio.wikispaces.com/ >. Acesso em: set. 2008.
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